instantes só meus
este quase nada onde vivo alimentado
para onde me levaste e lá me deixaste
é frio.
arrepia este corpo escarnecido
lembras-te quando o amor era a procura?
lembras-te quando era essa a fonte do viver?
quando de arrepio na espinha se fazia um aperto?
doce conjugar de mãos e inocentes sentidos
lembras-te quando era essa a fonte do viver?
quando de arrepio na espinha se fazia um aperto?
doce conjugar de mãos e inocentes sentidos
(senti-me tão pequenino)
beijos a voar em densos ambientes
recebidos por sorrisos tímidos e carentes
por entre a brecha de mais um cruzar de pernas
observo-te estarrecido com imperfeições perfeitas
pelas quais senti-me conquistado
recebidos por sorrisos tímidos e carentes
por entre a brecha de mais um cruzar de pernas
observo-te estarrecido com imperfeições perfeitas
pelas quais senti-me conquistado
aos poucos aos poucos
lembras-te quando com danças de olhares pulava a caixinha encarnada?
como me apertavas o peito, instantes só nossos...
como desejava tuas mãos a circundá-lo, instantes só meus...
como me apertavas o peito, instantes só nossos...
como desejava tuas mãos a circundá-lo, instantes só meus...
com um simples recostar apartaste dos meus olhos o mundo
o mundo que te queria dar
2 Comments:
peço desculpa pelo erro
a hora avançada
a humidade ocular
e uma enorme neglicência
eis que surge o erro crasso
já corrigido.
peço imensas desculpas
9:43 da tarde, abril 24, 2006
este comentário é feito em silêncio ...
...
... porque não consegui pensar em nada para escrever .
Muito bonito
10:52 da tarde, abril 24, 2006
Enviar um comentário
<< Home