eu não sou humano!
ferida aberta que sangra
eu não sou humano!
pulmão que suspira
eu não sou humano!
nódoa negra que lavra
se eu fosse humano
olhava as borboletas de frente
cortejava o arrepio na espinha
abraçava a chuva por senti-la minha
pulava e vivia
dançava e corria
inspirando a vontade de prefazer
adormecia a rir
e acordava a sorrir
tudo por afagar o meloso querer
eu não sou humano!
mas se eu fosse humano
ronronava por amar[-te]
2 Comments:
que engraçado já te ouvi ronronar!
4:14 da tarde, outubro 26, 2006
Estou a trair-me por um sonhador de profissão, herói nas horas vagas e na realidade nem sei bem como faze-lo. Poderia repetir-me e dizer-te que me partes o coração, mas isso, tu já sabes.
Talvez com tempo te oferecesse palavras minhas, mas porque geralmente me atropelo nelas e o tempo urge, trago-te palavras certamente nossas...
"Que hei-de eu dizer a essa criança
que lhe digo da vida que promessa
de paz posso poisar nessa cabeça?"
Ruy Belo
O resto é segredo!
Fica para depois, para uma dessas alturas em que o dia se consome e nos consome, com tartinhas ou sem tartinhas.
Vivo entre dois mundos, porém estou sempre aqui...
E na realidade isto não é um comentário... ;)
3:47 da manhã, outubro 27, 2006
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