quinta-feira, março 30, 2006
segunda-feira, março 27, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
Obrigado!
obrigado por teres colocado sob o olhar do gigante...
sim os pirilampos estão por todo o lado e frágeis..
mas não te preocupes que eles têm luz parca e tosca..
o que me preocupa são as nuvens que pouco cheiram a canela..
se pelo menos de algodão doce fossem!
mas não faz mal, também não posso ser para sempre palhaço bailador...
tenho que deixar os olhos dançar..
sempre me posso dedicar à magia
á magia dos olhares..
ou dos princípios!
domingo, março 19, 2006
da beleza das coisas simples também se faz vida
PON PAN PUN
num acto de alegria fugaz
teus espelhos da alma meigos em paz
PON PAN PIN
o sabor da manhã feliz de (com)paixão levita
neste rosto de jasmim encardido
Queres vir brincar comigo?
saltar?
pular?
juntemos os berlindespular?
desenhemos a macaca
com lápis-de-cera, pura inocência, pintas a minha vida
deliciando teu cheiro a fantasia
com lenço branco bordado, pura inocência, choro de alegria
neste jogo de turbantes de incensos mil
vivo para o apaziguar de teu coração no raio madrugador
“Estou aqui! Vou estar sempre aqui…”
busco o sussurrar de teu corpo para meu alimento
sentindo o repousar de teus olhos em meu peito
traz também o pião e a boneca-de-trapos
brinquemos, pois, para lá do amanhã
arquitectando o presente com compotas de vida
Queres vir brincar comigo?
sábado, março 11, 2006
brancura
na gota salgada, solitária, da brancura transparente
meu rosto reflectido numa força cuspida
sentimentos cruéis entrelaçados metalicamente
imersos em bolhinhas simpáticas de convívio latente
ai como me dói a saudade e chora-me o futuro
nestes reflexos instavelmente irónicos
num corpo que vive cru
com movimentos partidos órfãos de órgãos quentes
palpitando sonhos carentes
beijo esta escuridão de águas com anais homéricos
histórias de madeira e remos, narizes donos de alegrias mil
e aquela brancura na qual me perco e me encontro
onde sou vivo pois concedo-lhe expressão
és feliz. Minha. Mutável
brancura fantasia
brancura alegria
brancura minha
meu rosto reflectido numa força cuspida
sentimentos cruéis entrelaçados metalicamente
imersos em bolhinhas simpáticas de convívio latente
ai como me dói a saudade e chora-me o futuro
nestes reflexos instavelmente irónicos
num corpo que vive cru
com movimentos partidos órfãos de órgãos quentes
palpitando sonhos carentes
beijo esta escuridão de águas com anais homéricos
histórias de madeira e remos, narizes donos de alegrias mil
e aquela brancura na qual me perco e me encontro
onde sou vivo pois concedo-lhe expressão
és feliz. Minha. Mutável
brancura fantasia
brancura alegria
brancura minha
efémera
estupidamente efémera